"Eram apenas ossos, ossos dentro de uma caixa, mas os ossos deles eram dele, e ele aproximou-se dos ossos o máximo que pôde, como se a proximidade pudesse estabelecer um vínculo com eles e atenuar o isolamento causado pela perda do futuro e religá-lo a tudo o que havia ido embora. (..) Os ossos eram o único consolo que restava para alguém que não acreditava na vida após a morte e sabia, sem nenhuma dúvida, que Deus era uma ficção, e que aquela vida era a única que ele teria."
Philip Roth (para quem, no final, não serão apenas ossos) - Homem Comum; tradução: Paulo Henrique Britto - São Paulo: Companhia das Letras, 2007
Um dos melhores escritores contemporâneos.
Por falar em escritores contemporâneos, aviso aos navegantes à vela, a literatura segue viva, vivíssima: Cronópios, o melhor site de literatura do Brasil
3 comentários:
Guria...vou precisar de um tempo para ler tantas novidades...!
Abraço
Pois é. Devia estas postagens ao meu blog, já esquecido por mim (coitadinho). Obrigada pela visita!
Abraços,
Vera
Ah, o convite para anunciar no meu blog também é para você, viu.
Abraços
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