Manhã violenta, além de um sonho como garantia. Da cortina, uma nesga de sol acorda meu à toa adormecido coração. Sob o amarelo latente da aurora, entendo. Morosamente, abro os olhos, sem que assim o deseje. Circulo pela casa ainda nua de sono. Olho pela janela, o mundo pulsa. De olhos fechados, abro a boca, na esperança de que pela garganta se ouça o grito, capaz de ressuscitar cada sonolento instante desta manhã. A cidade dorme. Uma única frase se ouve no silêncio da alvorada: “...estou viva!!!!!!”
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