Triste e trêmula, tentou encarar o bicho, uma ratazana comprida e, inevitavelmente, má. Suspendeu o nojo pelo nariz, àquela altura sem ar. O bicho parecia odiá-la pela cauda fina. Seus olhos grunhiam, um grunhido de noite alta. Tudo dela era asco, mas, não importava, precisava, a menina, vencer o medo do asco. Rato, é um rato, tentou se convencer. O arrepio das costas tomou conta de todo o corpo, como que a transportá-la ao dele, mundo roído...
Não sentia mais suas pernas, caiu sobre elas, aproximando-se ainda mais do bicho, a essa altura, quase morto. Algo nele remeteu-a a seu próprio ser. Precisava senti-la. Quase inconsciente encostou suas mãos na ratazana, que gritava e se debatia de medo.
Sentiu o calor de seu corpo áspero, até que pousou a mão direita no peito do bicho, sentiu seu coraçãozinho se debatendo.
Pegou com cuidado o animal nos braços e com um carinhoso zelo levou-o a um lugar quente.
Enquanto cavava um buraco grande no quintal da casa, viu o rato morrer. Enterrou o pobre animal e seu medo por entre lágrimas e alívio.
Não sentia mais suas pernas, caiu sobre elas, aproximando-se ainda mais do bicho, a essa altura, quase morto. Algo nele remeteu-a a seu próprio ser. Precisava senti-la. Quase inconsciente encostou suas mãos na ratazana, que gritava e se debatia de medo.
Sentiu o calor de seu corpo áspero, até que pousou a mão direita no peito do bicho, sentiu seu coraçãozinho se debatendo.
Pegou com cuidado o animal nos braços e com um carinhoso zelo levou-o a um lugar quente.
Enquanto cavava um buraco grande no quintal da casa, viu o rato morrer. Enterrou o pobre animal e seu medo por entre lágrimas e alívio.
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