Deixei o Satyros I, no domingo, com uma certeza: é necessário um diálogo urgente entre a academia e os escritores. Já está ultrapassado o velho discurso "ainda existe literatura?", claro que existe, a questão não é essa. O problema é outro, bem mais sério. A academia (salvo raras exceções) torce o nariz para aqueles que ainda não foram laureados com algum Jabuti da vida, ou que não receberam o aval da fortuna crítica (em outras palavras, que não estão mortos), e muitos escritores bons, que poderiam despertar o prazer pela leitura nos vários "não leitores", são desprezados.
Há que se considerar que dos professores engendrados pela academia, muitos correm o risco de queimar os livros a 451ºF em sala de aula ao apresentar clássicos, com o peso que a palavra "clássicos" carrega, por suas escolas demarcadadas por datas (romantismo, realismo, etc), para adolescentes que preferem o que a literatura oferece em sua essência: a transgressão.
Há que se considerar que dos professores engendrados pela academia, muitos correm o risco de queimar os livros a 451ºF em sala de aula ao apresentar clássicos, com o peso que a palavra "clássicos" carrega, por suas escolas demarcadadas por datas (romantismo, realismo, etc), para adolescentes que preferem o que a literatura oferece em sua essência: a transgressão.
2 comentários:
Amo sua visão do papel essencial da literatura, da leitura, do imaginario, do conhecimento, da atitude!
Amo vc Vé!
Beijos
Que bom, Lu, que gosta das minhas idéias malucas!
Beijos,
Vé
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