Aconteceu. Um dia, acordou, sentou-se à mesa e perdeu a fé. Já não acreditava em nada. Tantas vezes, tentaram persuadi-la de que viver já era a vida, mas naquela manhã, desacreditou. Revirou os olhos ao seu esgarçar de sonhos, como que apática diante desta coisa que é acordar todos os dias. “Não se preocupem comigo, é que não acredito...”, disse, de pestanas coladas, mãos em punho, a esmurrar sua Fortuna (....)
4 comentários:
vera,
vc tem uma capacidade incrível de verbalizar brilhantemente aquilo que a maioria nem ao menos admite pensar...
aninha
Aninha,
Que ótimo vc por aqui! Muito obrigada pelo elogio.
Beijos
Vé
Oi Bepa,
Você construiu uma imagem tão perfeita, uma epifania mordaz e instantânea. Seu texto é lindo, sempre.
Beijos,
Andrea
Andrea, sinto-me honrada com um elogio seu!
Grande abraço,
Vera
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