"Querida, você tem um coração na garganta"
Minha avó

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Verossimilhança...

Acabei de postar a camada, que achei por bem ser a última do site do Telefone Sem Fio (o resto ainda é segredo). Na realidade, trata-se da primeira camada do segundo capítulo. Pensei nesta camada, pois guarda uma brincadeira com a verossimilhança e com a memória de Alma. Quem conhece um pouco da história do Brasil sabe que as notas de quinhentos mil cruzeiros estampadas com a efígie de Mário de Andrade passaram a circular a partir do governo Itamar Franco em 1993: http://www.bcb.gov.br/htms/museu-espacos/cedulas/cr90/500mil.asp?idpai=CEDBRLISTA
Mais não digo (como diria Marcelino Freire)

http://telefonesemfioromance.blogspot.com/p/2.html 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Tempo em camadas

Sempre me perguntei se recordar um fato é revivê-lo. Lembrar-se da infância é de fato reviver as brincadeiras, brigas, broncas, choros engolidos e outros tantos episódios vividos e, claro, imaginados por uma criança? Meus anos a mais e minha memória ardilosa e pouco confiável me fazem crer que não. Por isso me fascina tanto a ideia do tempo em camadas _ ademais, minha querida língua portuguesa, com seu pretérito-mais-que-perfeito, e minha memória assim o apresentam. Minhas recordações não me remetem a um tempo contínuo, mas a fragmentos de um tempo obturado pelo outrora. No Telefone sem Fio, por exemplo, ao recodar-se da infância, Alma se repete em brincadeiras e frases perdidas, no intento dolorido de recuperar o impossível, a pequena menina. Como resultado, a imagem urdida sempre será da Alma adulta - "de anos suficientes" - recordando e nunca da criança brincando, xingando, vivendo deveras seus primeiros anos.
Todo esse nariz de cera pra dizer que o site do telefone sem fio está atualizado com mais uma camada - farfarfaraway -

http://telefonesemfioromance.blogspot.com/

sábado, 9 de abril de 2011