"Querida, você tem um coração na garganta"
Minha avó

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dia do livro

Ganhei o meu primeiro livro quando ainda não sabia ler. Um livro sem texto. Apenas figuras e uma enorme vontade de se preencher o que não estava escrito. O livro exerceu em mim tamanho fascínio que seus personagens e suas cenas se perpetuaram na minha memória: aquele senhor alto e magro, aquele sorvete a se derreter nas mãos de um sorveteiro cansado, aquele dia verde e quente, aquela criança que também era eu, hipnotizada ante um mundo por se descobrir. Inventava histórias infinitas, que por vezes se encontravam, por outras se escondiam, por outras não se repetiam e por outras se copiavam. Aos quatro anos de idade fui enfeitiçada de fato pela magia da ficção. Seu feitiço permeou minha vida sob a forma de outros livros, estes já com textos, palavras, mas sem imagens, um ponto a favor à minha imaginação. O que me faz ainda hoje inventar histórias. E ainda hoje abrir um livro como quem nasce.
Por isso hoje não poderia deixar de escrever sobre o livro, deste dia tão especial. Dia também de São Jorge e de São Pixinguinha, diga-se, razão pela qual gosto ainda mais de 23 de abril.

4 comentários:

3 x Trinta - Solteira, Casada, Divorciada disse...

Oi Vera,

Tudo bom? Bonito post. Precisamos marcar algo.

Beijos,

Bela

Vera Helena disse...

Oi Bela! Muito obrigada, querida. Vamos sim. Pelo que sei já está de férias, isto é bom.

Beijos,

Lu disse...

Oi Vé,

Linda homenagem, adorei!
Viva o livro!!!

beijos

Vera Helena disse...

Muito obrigada, Lú!
Viva o livro!! e também viva maio, o mês da sua tão aguardada visita. Tô esperando ansiosa!

Beijos,