Sei que é abusado (e um tanto irônico) de minha parte arriscar algumas palavras de crítico após postar uma crítica (hoje absurda) sobre um dos melhores livros da minha estante, mas por abusada e irônica que sou mantenho-me no teclado.
Gosto de livros que me desafiem, que ocultem outros sentidos, que não subestimem a inteligência do leitor, mas que, pelo contrário, exijam dela certo esforço. Por isso me irrito quando leio críticas que valorizam justamente aquilo que, na minha opinião, corresponde ao aspecto negativo da obra: o menosprezo pela inteligência do leitor. Não, não é interessante o texto de "linguagem simples e fácil", há que se privilegiar o extremo cuidado com as palavras, com a construção das frases.
Não, não é interessante o que se entende como "literatura pop". Aliás, pelo que tenho lido ultimamente, cheguei à conclusão de que o termo "literatura pop" é eufemismo. Gosto quando percebo que o repertório do escritor não se restringe a bandas de rock.
Por fim, gosto quando fecho o livro, mas este continua em mim, modifica meu olhar, e, por conseguinte, meu mundo. O que, por vezes, pra infelicidade minha, não ocorre, e, quando fecho alguns livros, consigo, no máximo, sentir raiva, raiva de quem o escreveu, de quem o editou, de quem o indicou (geralmente esses tais críticos camaradas!), de quem o vendeu e sobretudo de quem o comprou.
Enfim uma crítica pra não ser levada a sério, apenas o desabafo de uma leitora bolsista (entenda-se aqui, sem dinheiro!) que jogou no lixo 50 reais com livros ruins.
PS: Anônimo, que bom que é você, seu doce e eu o aguardamos neste final de semana aqui em casa, prontos a cometermos um crime!
2 comentários:
hahahahaha!!!
não se irrrrite!
muita saudade!!!!
bjão
Também, saudades :(
Beijos,
Vé
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