Querida, um poema seu para nossos sonhos matinais (como este é um palimpsesto não haveria outro mais apropriado!):
Hilda… so Hilst
Azul
De tua mágoa tinto,
Jaz
um amor roubado.
Só
Em molhados peitos,
Meu coração mofado.
Moscas
De vôos verdes,
Cercam, cerceiam restos.
Mortos
Nas peles cruas,
Nuas
De ti desertas
Andrea de Barros
2004
2 comentários:
Vé, querida! Que delícia estar aqui, inscrita neste palimpsesto tão especial. Obrigada pelo carinho e pela alegria de ver nossos textos em diálogo. Beijos!
Andrea, uma delícia seus poemas aqui! Há que se dialogar com suas palavras ("ávidas por ser algo mais" -Segolin)
Beijos
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